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Levantamento Topográfico

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levantamento topográfico

Um dos passos a realizar para a sua candidatura ao PDR será a execução de um Levantamento Topográfico, para melhor compreensão das dimensões e variações do seu terreno.

Um levantamento topográfico é uma operação que tenta obter em detalhe e grande precisão os elementos necessários para a produção de uma planta de um terreno.

Levantamento Topográfico – porquê

A elevação é um dos dados mais relevantes para um agricultor rigoroso com o seu investimento quando obtém um levantamento topográfico. Estes dados permitem prever zonas dos terrenos com melhor drenagem ou por contraste, com tendência a enlamear ou inundar.

A existência de água em excesso, por exemplo, numa zona do terreno, pode afetar a produtividade das suas plantas nessa secção, diminuindo a rentabilidade potencial que pode retirar dessa mesma área. Um levantamento topográfico irá auxiliar o agricultor permitindo dar-lhe informação suficiente para que este possa planear a disposição da sua plantação, numa ótica não só de maximização de plantas por hectar mas também maximização da rentabilidade potencial por hectar.

O levantamento topográfico tem um impacto directo na forma como irá dispor a sua plantação pois num terreno nivelado, possivelmente irá efetuar a sua plantação em linhas rectas e paralelas. Contudo, numa zona com declive poderá ter que plantar as suas culturas de acordo com o delinear da elevação de modo a minimizar a erosão por exemplo. Nos casos de terrenos com grandes declives, possivelmente obriga o agricultor a investir na realização de patamares, tipo socalcos, para maximização de espaço e diminuição de erosão do solo.

Levantamento Topográfico – onde e custo / preço

O custo de Levantamento Topográfico varia consoante a dimensão e desníveis existentes num terreno. Para procurar entidades que realizem este tipo de trabalho pode procurar junto de Escolas Agrárias (caso da de Castelo Branco que oferece aqui os seus serviços).

Levantamento Topográfico – cartografia

A vantagem de obter um Levantamento Topográfico consiste em elaborar uma representação de alto rigor de um terreno, permitindo reproduzir o mesmo num mapa cartográfico numa escala de acordo com a exigência e detalhe que necessitar.

Candidaturas PDR 2020 abertas – o que mudou no novo PRODER?

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pdr-2020No dia 14 de Novembro de 2014 foram finalmente publicadas as novas regras de candidatura aos fundos comunitários que vieram substituir o antigo programa PRODER, hoje conhecido como PDR, os novos incentivos para a agricultura.

As candidaturas ao PDR por sua vez abriram no dia 15/11/2014, sendo possível submeter o seu projeto até 31/12/2014, data limite fixada para esta fase.

Neste artigo procuramos esclarecer o que mudou com o PDR face ao antigo PRODER, tentando ilustrar com exemplos, quais são as novas taxas de comparticipação definidas para o seu projeto de agricultura.

Antes de mais esclarecemos que o programa de apoio aos Jovens Agricultores na ação 3.1 só deverá abrir durante o mês de Dezembro, com efeitos possivelmente a partir de Jan-2015 apenas.

Sem mais demora apresentamos aqui uma tabela com os novos apoios para Investimentos na Exploração Agrícola, a nova ação 3.2 e ação 3.3 que são as que foram postas em vigor no dia 15/11/2014..

Ação 3.2 PDR – Investimentos na exploração agrícola

I. Taxa base        —       30 %

Majorações tendo por referência a taxa base:
–  Regiões menos desenvolvidas ou zonas com condicionantes naturais ou outras específicas — 10 p.p.
–  Quando o beneficiário pertence a uma organização ou agrupamento de produtores — 10 p.p.
–  Quando o projeto está associado a seguro de colheitas — 5 p.p.

Nota: Taxas máximas para projetos de Regiões menos desenvolvidas — 50 % e Outras regiões — 40 %.

II. Majorações adicionais aplicadas à taxa de apoio que resulta da aplicação das taxas em I:
–  Jovens agricultores em primeira instalação — 10 p.p.
–  No caso de investimentos a realizar pelas organizações ou agrupamentos de produtores no âmbito de uma fusão — 20 p.p.

III [Não aplicável a jovens agricultores]
Taxa máxima aplicável à compra de tratores e outras máquinas motorizadas matriculadas:
–  Regiões menos desenvolvidas ou zonas com condicionantes naturais ou outras específicas — 40 %;
– Outras regiões — 30 %.

 


Com base no que está apresentado acima e que está conforme a portaria 230/2014 que regula o novo PDR, as comparticipações máximas para um jovem agricultor no seu investimento ascendem a 60%, estando em zona menos desenvolvida, caso contrário será de 50%. Na prática isto implica que o benefício de jovem agricultor atribuído como prémio no passado foi alterado para uma majoração de 10 p.p., sendo que um indivíduo com mais de 40 anos não pode obter esta majoração. É interessante notar que é possível obter 70% de comparticipação quando o investimento vem de uma organização ou agrupamento de produtores no âmbito de uma fusão. Esta medida pode ter sido implementada para incentivar a realização de projetos maiores e com mais economias de escala para a nossa agricultura.

Alertamos que no caso dos apoios à ação 3.2 do PDR, «Investimento na exploração agrícola», subvenção não reembolsável até ao limite de 2 milhões de euros de apoio por beneficiário e subvenção reembolsável no que exceder aquele montante de apoio não reembolsável, até um limite máximo de 2 milhões de euros.

O apoio sob a forma de subvenção reembolsável tem um período de 2 anos de carência, sendo amortizado no prazo máximo de 5 anos, a contar de cada pagamento efetuado, de acordo com os procedimentos aprovados pelo IFAP, I. P., e divulgados no respetivo portal, em www.ifap.pt. Pode ser prorrogado por 2 anos adicionais. Este parágrafo aplica-se à medida 3.2 e 3.3.

A nível das alterações do PDR para Investimento em transformação e comercialização de produtos agrícolas passamos aqui a apresentar também as novas taxas.


Ação 3.3 PDR — Investimento transformação e comercialização de produtos agrícolas

Taxa base de 35 % nas regiões menos desenvolvidas e 25 % nas outras regiões.
Majorações tendo por referência a taxa base:

–  10 p.p. — Projetos promovidos por organizações ou agrupamento de produtores;
–  20 p.p. — Investimentos a realizar pelas organizações ou agrupamentos de produtores no âmbito de uma fusão;
–  10 p.p. — Operações no âmbito da PEI.

No caso dos apoios à ação 3.3, «Investimento na transformação e comercialização de produtos agrícolas», subvenção não  reembolsável até ao limite de 3 milhões de euros de apoio por beneficiário e subvenção reembolsável no que exceder aquele montante de apoio não reembolsável.

Assim que tivermos novidades sobre a abertura da ação 3.1 iremos publicar no nosso site. Para referência pode ir consultando o seguinte documento.

Em breve iremos inaugurar um espaço no site www.plubee.com para auxiliar aqueles que querem preparar a sua própria candidatura. Fique atento ou subscreva a nossa newsletter.


PRODER 2014 e QREN – Regras Operacionais

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PRODER 2014 e QREN

proder 2014No seguimento da publicação do Decreto -Lei n.º 137/2014, de 12 de Setembro, que estabelece o modelo de governação do Portugal 2020, informamos que foi publicado o Decreto-Lei n.º 159/2014, de 27 de Outubro, o qual estabelece as regras gerais de aplicação dos programas financiados pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI). ATUALIZAÇÃO: CONHEÇA OS CONCURSOS ABERTOS E REGRAS DO NOVO PDR CLICANDO AQUI.

Tanto ao nível do QREN como do PRODER 2014 aguardam-se novidades e a publicação de nova legislação sobre estes programas, assim como a abertura de novas candidaturas. No caso do QREN não dispomos ainda de notícias recentes que indiquem uma data de lançamento das primeiras candidaturas e no caso do PRODER 2014, a última data avançada continua a ser a de 15 de Novembro de 2014.

Para além destes apoios, são esperadas também novidades sobre o Comércio Investe, um programa de apoio ao sector do comércio cujo sucesso no passado faz prever a sua reabertura e forte utilização também no quadro 2014-2020.

Com o aproximar do fim do ano, espera-se que o PRODER 2014 tenha ainda as suas regras e procedimentos publicados neste ano, permitindo assim desbloquear os inúmeros projectos de investimento em suspenso neste momento.

As regras de aplicação do PRODER 2014 não deverão variar significativamente, prevendo-se uma diminuição dos apoios máximos passíveis de serem atribuídos a um único projecto. Neste cenário, uma comparticipação a 100% do valor do investimento já não seria possível, no entanto, estas alterações para já não estão ainda confirmadas.


Para preparação de uma candidatura ao PRODER 2014 ou QREN 2014, sugerimos que comece por planear o investimento a realizar, obtendo orçamentos e no caso específico do PRODER 2014, sugerimos a leitura do nosso artigo de apoio que pode encontrar clicando no seguinte link: www.plubee.com/projectos-proder.


Neste artigo poderá encontrar uma lista de passos que sugerimos que execute para poder dar andamento e seguimento ao seu projecto. Um dos primeiros passos será sempre a procura de um técnico agrónomo que o(a) ajude a escolher uma cultura mais apropriada e a planear o investimento a realizar no seu terreno.

Se ainda não efetuou o levantamento topográfico do seu terreno, provavelmente irá ter que o fazer, a não ser que o seu terreno seja nivelado o que irá facilitar bastante o planeamento da sua plantação. Se ainda não fez o levantamento topográfico do seu terreno, sugerimos que leia o nosso artigo clicando aqui.


Pera Rocha – dicas sobre a cultura e plantação

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pera rochaO artigo de hoje irá focar sobre a pera rocha, sobre a cultura deste fruto tradicional português e focará em dicas de plantação de um novo pomar de pera rocha.

Plantar pera rocha tem uma dificuldade muito similar à de plantar maçã. Em certa medida de acordo com os especialistas, a pera rocha é mais fácil de cultivar do que a maçã dado que cresce vigorosamente, tende a ser mais resistente a pragas e doenças e são menos difíceis de podar. Só há um aspecto no qual a pera rocha pode ser mais exigente do que a maçã. Exige mais calor e mais luz solar do que aquela fruta e requer melhor protecção de ventos e geadas, pelo que a decisão de onde plantar é extremamente importante.

Plantar árvores de pera rocha

As árvores de pera podem ser comercializadas em raíz ou em vaso. As árvores novas geralmente podem ser adquiridas com um, dois ou três anos. As árvores de dois e três anos são mais caras, no entanto já foram treinadas e podadas pelo viveiro pelo que para quem está a iniciar podem ser uma boa escolha.

Quando plantar pera rocha

Deve plantar a árvore de pera rocha em raíz no Outono ou Primavera, quando as árvores estão no seu período de dormência. Em zonas mais frias procure plantar na Primavera. Para árvores envasadas pode plantar em qualquer altura do ano, mas evite em regra plantar tarde na Primavera ou em meses deVerão demasiado quentes e secos.

Onde plantar pera rocha

As peras necessitam de um local quente, protegido de ventos fortes. Em regra deve usar estacas para assegurar o bom crescimento da árvore e apoio da mesma quando esta é mais jovem. Evite zonas com maior propensão à formação de geada.

A pera rocha cresce melhor em solos profundos com boa drenagem e um pH por volta dos 6.5. Embora não pareçam adaptar-se tão bem a solos pesados têm mais resistência  a solos com maior percentagem de argila do que a maçã. Têm dificuldades em solos arenosos e alcalinos onde são mais susceptíveis a certas doenças.

A plantação de pera rocha é passível de ser apoiada por apoios PRODER.

Plantas Aromaticas – dicas para novas plantações

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plantas aromaticasEste artigo foca sobre as plantas aromaticas, nomeadamente questões cruciais para quem pensa investir e produzir, como área de terreno, produção biológica ou tradicional, produtividade e rentabilidade das plantas, canais de escoamento e visita a um produtor.

Plantas Aromaticas – começar em que área?

Há alguma informação disponível sobre o assunto, mas recorremos a uma reportagem com Luís Alves (empresa CantinhoAromaticas) disponível no Youtube (clique aqui) que indica a área mínima ideal de arranque como sendo de 2 hectares. Para além desta área é deixada a recomendação de cultivar um mínimo de 4 espécies de plantas aromáticas por uma questão de diversificação da produção para minimizar o risco de flutuações de preços nos mercados internacionais que poderiam comprometer a rentabilidade da exploração.

Plantas Aromaticas – modo de produção biológica

O modo de produção que geralmente tem sido recomendado para novos produtores é o modo de produção biológico. A produção biológica permite obter valores mais elevados pela produção, sendo também o tipo mais procurado especialmente quando falamos de aplicações dos produtos para indústrias como a farmaceutica ou de cosméticos. Para obter a sua certificação pode entrar em contacto com empresas como a Naturalfa ou a Sativa.

Plantas Aromaticas – produtividade / rentabilidade da exploração

A produtividade de uma exploração de plantas aromaticas depende claramente do tipo de planta cultivada.

plantas aromaticas

Fonte: Infoex.pt link

As rentabilidades aqui apresentadas e fornecidas pelo site Infoex (que menciona como fonte a empresa acima referida dedicada a estas produções)  são uma mera indicação e é importante ter em atenção que perdas de produção por factores climatéricos, podem afectar quantidades produzidas  e por outro lado uma menor qualidade da planta pode influenciar negativamente o preço de venda da mesma.

Plantas Aromaticas – escoamento e exportação da produção


A maior parte dos relatos a que temos acesso dos produtores identifica os melhores canais de escoamento como sendo a exportação para países como França, Alemanha, entre outros que concentram grandes volumes de compras muitas vezes a pequenos produtores.

É importante o estudo prévio do mercado, falar com produtores atuais e tentar visitar explorações e participar em feiras internacionais para perceber as necessidades do mercado e tomar uma melhor decisão aquando do planeamento dos investimentos.

A título de exemplo e recorrendo à mesma fonte acima mencionada publicamos aqui os nomes e sites de algumas empresas referenciadas como sendo canais de exportação para os nossos produtos:

– Galke (http://www.galke.com/);

– Soria Natural (http://www.sorianatural.es/);

– Arcadie (http://www.arcadie-sa.fr/);

– Weleda (http://www.weleda.com/);

– Martin Bauer (http://www.martin-bauer-group.com/en/martin-bauer-group.html);

– Herbes del Moli (http://www.herbesdelmoli.com/);

– Demar (http://www.demarsnc.com/).

A produção de plantas aromaticas é um investimento que pode e tem vindo a ser comparticipado por programas de incentivo ao investimento como o PRODER, pelo que se estiver a considerar um investimento nestas culturas, pode ter ajudas significativas para o arranque do seu projecto.

Plantar Ervas Aromaticas – começar uma plantação

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plantar ervas aromaticasEste artigo irá focar sobre o tópico plantar ervas aromaticas e pretende dar alguma informação a potenciais produtores sobre as culturas possíveis dentro deste tópico.

A primeira questão que geralmente se coloca para um investidor que pondera investir em plantar ervas aromaticas prende-se com a escolha das variedades que poderão trazer mais rentabilidade a um terreno.

Plantar Ervas Aromaticas – que variedades?

Dentro das ervas aromaticas podemos encontrar inúmeras variedades, cada qual com as suas especificidades e mais importante ainda, com as suas aplicações. A aplicabilidade das ervas irá influenciar por exemplo a forma de escoamento do produto. Em regra as ervas aromaticas são usadas para culinária e para fins medicinais, no entanto existem outras aplicações como por exemplo a indústria dos aromas e perfumes.

A primeira preocupação de um investidor que queira plantar ervas aromaticas deve ser o seu escoamento. Para que mercados irá vender? Mercado Nacional? Produto em fresco ou seco? Mercado de exportação?

Se a sua intenção for a de comercializar para o mercado nacional é fundamental procurar um mercado para o escoamento antes de sequer pensar em investir em plantar ervas aromaticas. Muitas das ervas aromaticas em fresco são comercializadas em grandes superfícies que já têm acordos de comercialização com produtores/distribuidores.

Se estiver a pensar investir em plantar ervas aromaticas para o mercado nacional, as variedades mais típicas que encontra numa grande superfície são: alecrim, bolbo, cebolinho, coentros, erva-cidreira, estragão, funcho, hortelã, hortelã-pimenta, louro, manjericão, orégãos, rosmaninho, salsa, salva e tomilho.


Os preços de comercialização para o consumidor final para estas ervas estão dentro do intervalo de 20€ a 70€ por kilograma de ervas em fresco. O motivo para este elevado preço é claro a questão da produtividade em kilogramas por hectar e o facto de serem ervas frescas com prazos de validade muito curtos, dando facilmente origem a desperdícios.

Se o seu objectivo da actividade de plantar ervas aromaticas for a exportação, sugerimos que antes de começar se dedique a contactar produtores nacionais já em actividade.

Como exemplo referimos o caso de dois produtores da zona de Aljustrel que se dedicam ao cultivo das seguintes espécies: estragão francês, hortelã, manjerona, segurelha e tomilho. A escolha das culturas foi feita de acordo com as condições climatéricas da zona e a procura existente para as ditas culturas.

Plantar Ervas Aromaticas – área de terreno, rentabilidade e escoamento

O artigo seguinte explica um pouco sobre mais sobre as plantas aromaticas, nomeadamente iremos focar sobre:

– com que área de terreno começar uma produção;

– produção biológica ou tradicional;

– qual a produtividade e rentabilidade que se consegue tirar das plantas e das suas variedades;

– quais os canais de escoamento para mercado de exportação.

Para aceder a este artigo e informação por favor clique aqui.

Amêndoa – preço ao produtor e benefícios para saúde

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amendoaA cultura da amêndoa tem tradição em Portugal, com as zonas de plantação mais relevantes a situarem-se em Trás-os-Montes e Algarve. Este artigo sobre a amêndoa irá proporcionar dados sobre as explorações de amêndoa em Portugal, preços médios de venda em mercados abastecedores de produção e os benefícios do consumo da amêndoa.

Amêndoa – caracterização das plantações de amendoeira

De acordo com dados de 2004, a plantação de amendoeira em Portugal tinha em média 1,5 Hectares de dimensão, sendo uma cultura em muitos casos de sequeiro orientada não apenas para uma perspectiva comercial mas também de preservação ambiental. De acordo com dados do ministério da agricultura, em 2003 com uma área alocada para produção de amêndoa de 38.113 hectares foram produzidos 23.829 toneladas de amêndoa, o que implica uma produtividade de cerca de 625 Kg por hectar, um valor que se justifica pelo facto de muitas explorações produzirem em regime de sequeiro. Em 2012, os EUA por exemplo produziram cerca de 720.000 toneladas com 315000 hectares, o que aumenta a sua produtividade para valores na ordem das 2,28 toneladas por hectar (regimes de regadio).

Amêndoa – preço de venda ao produtor

amêndoa preçoA tabela e gráfico aqui apresentados ilustram a evolução do preço da amêndoa ao produtor. De acordo com as produtividades mencionadas acima de 2,28 toneladas por hectar para amêndoa sem casca. Conseguindo vender a preços de 5,93€ o Kg, a rentabilidade por hectar poderia ascender a valores próximos dos 9 euros. Alertamos no entanto de que o preço de 5,93€ o Kg é um preço em mercado abastecedor de produção o que já implica um tratamento de limpeza e calibração do produto, o que por si mesmo tem custos para o produtor. É fundamental aconselhar-se bem com um técnico agrónomo para estimar todos os custos que terá com a produção e colocação da amêndoa para escoamento.

 

Amêndoa – benefícios para a saúde

A amêndoa assume um papel importante na nossa saúde pela nutrição que o seu consumo pode proporcionar. A amêndoa natural, sem sal é um ótimo snack com imenso conteúdo em minerais, sendo um dos frutos secos mais saudáveis. Uma mão de amêndo por dia contribui para a boa saúde do coração, previne ganhos de peso e pode ajudar a combater doenças como a diabetes e Alzheimer’s.

Um consumo diário de 23 amêndoas por dia é uma forma fácil de incorporar nutrientes importantes na sua dieta. A amêndoa é rica em vitamina E, cálcio, magnésio e potássio. Para além disso, é uma excelente fonte de proteína e fibra, com um baixo conteúdo de açúcar. Um pack de 23 amêndoas traz-lhe cerca de 13 gramas das saudáveis gorduras não saturadas, 1 grama de gordura saturada e zero de colesterol e sal, com um teor calórico de apenas 160 calorias.


Amêndoa – saúde do sistema cardiovascular

De acordo com especialistas em saúde, o consumo diário de amêndoa pode reduzir o risco de doenças do coração. Muitos dos nutrientes na amêndoa, beneficiam este órgão, como por exemplo o magnésio que é crítico na prevenção de ataques cardíacos e hipertensão. Muitos estudos provaram que o consumo de amêndoa pode ajudar a reduzir o mau colesterol e preservar o bom colesterol.

Amêndoa – controlo de peso


A amêndoa é um excelente fruto seco que ajuda a manter um peso saudável. A fibra, proteína e conteúdo de gordura, implicam que apenas necessita de uma mão-cheia para o ajudar a sentir-se cheio, sem apetite e satisfeito, bloqueando a vontade de comer demais. De acordo com artigos de revistas como a Fitness, o seu teor em magnésio ajuda a controlar o nível de açúcar do sangue. Há ainda quem defenda que ajudam a bloquear a absorção de calorias por parte do corpo humano. São no entanto altas em calorias pelo que o seu consumo deve ser controlado.

Amêndoa – outros benefícios para a saúde

A amêndoa pode ajudar a promover a saúde gastrointestinal e mesmo combater as diabetes com o seu conteúdo alto em fibra e o facto de servir de sustento para bactérias boas alojadas no nosso intestino, permitindo que estas se mantenham equilibradas no nosso corpo.


Preço Mirtilo para exportação diminui em Junho

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preço mirtiloDe acordo com um artigo publicado no dia 15 de Junho no site da TSF, o preço mirtilo caiu em Portugal (na semana 15 de Junho) devido a um excesso de produção face às necessidades para exportação. A TSF indica ter comunicado com o presidente da Mirtilusa que terá declarado que o aumento de produção de 70 para 100 ton deste fruto implicou uma diminuição do preço de exportação para cerca de metade do preço habitual para o período de venda de 16 a 21 de Junho (não há dados se o preço mirtilo voltou a recuperar posteriormente).

Este risco está associado a algo que já tínhamos referido num artigo anterior tentando alertar para os riscos da concentração da capacidade de colocação do produto no mercado externo em apenas uma entidade. Para muitos jovens produtores, pode trazer impactos muito fortes na rentabilidade económica dos seus projectos PRODER.

Queda Preço Mirtilo dificulta rentabilidade dos projectos


O presidente desta empresa indicou à TSF inclusivamente que se não conseguissem escoar o stock daquela semana possivelmente teriam que interromper a apanha do fruto,o que iria impactar de imediato o preço mirtilo. O entrevistado explicou à TSF que estava preocupado com o futuro de jovens agricultores com uma plantação na mão que poderá deixar de ter rentabilidade.

O problema, segundo as suas declarações, é que para dar vazão a esta magnitude de produção de mirtilo com tantas novas plantações, implicaria um desvio do consumo de outros bens alimentares para o mirtilo o que não se prevê que aconteça num curto espaço de tempo. O mercado nacional não tem impacto sequer que justifique ou ajude a atenuar este problema de excesso de oferta.

O presidente da Mirtilusa, José Carlos Sousa, indicou ainda à TSF que a sua empresa tem cada vez mais dificuldades em escoar os mirtilos para o mercado externo, especialmente na semana de 21 de Junho, pois a Holanda já terá fruto próprio para colocar no seu próprio mercado não necessitando de importar. Neste momento, apenas a Bélgica e a França estarão a importar fruto português, o que implicará uma descida da procura que trará o preço mirtilo para 3 euros por Kg.

Ainda nestas declarações, conclui que para enviar o fruto a um preço mirtilo final de 3 euros por Kg, com despesas de transporte, caixas e couvettes, terão menos de 1 eur para entregar por Kg ao produtor, o que não justificará sequer a despesa de apanha do fruto.


Iremos tentar lançar um novo artigo em breve sobre o preço mirtilo. Relembramos de novo, como o fazemos sempre nos nossos artigos, a importância de perceber bem como funcionam os canais de escoamento e de ter o apoio competente de técnicos agrónomos que ajudem a encontrar alternativas. A solução chave-na-mão e compromisso de exclusividade na venda de fruto a uma empresa que concentra imensa exportação deste fruto no nosso país, é um risco que os jovens agricultores têm que estar cientes, pois os preços de mercado são definidos por quem efectivamente coloca e compra no mercado. Faça bem a sua pesquisa.

Apoio Jovens Agricultores e PRODER 2014

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apoio jovens agricultoresEste artigo pretende publicar a pouca informação até agora conhecida sobre apoio jovens agricultores e a entrada no novo PRODER em 2014, como forma de tentar responder às dúvidas de quem pretende investir, que vimos recebendo diariamente por e-mail na Plubee.

Relativamente ao PRODER 2014, provavelmente só teremos novidades sobre o programa a partir de Junho ou mesmo possivelmente Setembro de 2014. De acordo com a informação mais recente disponível, o novo QREN para o período 2014-2020 será conhecido como o Portugal 2020 e esperamos ter também novas candidaturas abertas no segundo semestre de 2014.

Apoio Jovens Agricultores

Relativamente ao apoio jovens agricultores, tudo indica que o programa se deverá manter, no entanto poderá haver alteração de condições de acesso ou mesmo de incentivos concedidos, no entanto nesta fase é demasiado prematuro para avançarmos com alguma informação. O apoio jovens agricultores recorde-se foi um sucesso no PRODER 2007-2013 com um total overbooking do programa em 2013.

Para aqueles que procuram informação sobre apoio jovens agricultores ou mesmo potenciais agricultores com mais de 40 anos, comecem por consultar no nosso site as medidas 1.1.3 e 1.1.1 no PRODER pois esperamos que muito do funcionamento no novo PRODER se mantenha face ao anterior programa.

A melhor recomendação para quem se pretende iniciar e não tem experiência na área é planear antecipadamente o que fazer. Leia os artigos www.plubee.com/projectos-proder e ainda www.plubee.com/apoios-agricultura pois aqui tem bastante informação sobre como começar e que subsídios tem na produção.

Idealmente o primeiro passo que recomendamos como sempre é a procura e contratação de um técnico agrónomo competente que o oriente e aconselhe da melhor forma em questões como procura ou viabilidade técnica de um terreno, culturas mais recomendadas para o local e tipo de solo e mesmo questões fundamentais como áreas mínimas e investimentos necessários para averiguar se a exploração do terreno pode ou não trazer rentabilidade ao investidor.

Plantar nogueiras e preço de venda da noz

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plantar nogueirasÉ fundamental começar por assegurar que o clima e local que tem em vista são adequados para plantar nogueiras. Dizem os peritos que o solo ideal deve ter boa drenagem e ter um pH ligeiramente ácido entre os 4,5 e os 6,5. Se o solo tiver alguma inclinação é o ideal (muita inclinação não é recomendada devido à dificuldade acrescida na colheita).

Plantar nogueiras – sobre a árvore

As nogueiras são árvores muito apelativas numa quinta e cuja plantação é tradicionalmente mais forte no norte do país. A árvore atinge dimensões consideráveis podendo ser uma ótima fonte de sombra em qualquer quinta, com a vantagem adicional de ao fim de alguns anos começar a produzir os seus óptimos e saudáveis frutos. Plantar nogueiras é um investimento possível ao abrigo dos incentivos PRODER.

Plantar nogueiras – como começar

O melhor a fazer para começar é perceber que variedades são tradicionalmente plantadas no país, ou perto da área do seu terreno. Essa é uma boa indicação desde logo de qual será a melhor variedade para plantar nogueiras, mais apropriada ao clima e características do solo. Deve também decidir se vai optar por plantar nogueiras desde a semente ou se irá plantar uma árvore com um ou dois anos adquirida num viveiro de qualidade reconhecida. Neste artigo iremos reproduzir informação sobre plantar nogueiras a partir da semente.

Plantar nogueiras – Preparar as sementes

O número de sementes que irá plantar dependerá do espaço que tem e quantas árvores pretende ter no seu terreno claro está. Certifique-se que as sementes estão bem limpas, quanto melhor limpas, mais depressa tendem a germinar na primavera. Retirando-as da casca, aumenta a possibilidade de sucesso na plantação da semente. Com cuidado e auxílio de um martelo pode abrir facilmente a noz batendo de lado para as duas metades da casca se separarem perfeitamente. Quando conseguir, já tem a sua semente pronta para plantar nogueiras.

Plantar nogueiras – como fazer


Uma regra geral na plantação de sementes e que se aplica também para plantar nogueiras, é nunca plantar a semente a uma profundidade superior à largura desta. Isto significa que apenas deve fazer um buraco no solo suficientemente fundo para tapar a semente. Pode plantar quando quiser, mas as nozes precisam habitualmente de um período de frio para permitir a germinação na Primavera, pelo que plantar a semente no Outuno é o ideal. Pode plantar mais do que uma para aumentar as chances de sucesso, se as duas germinarem pode sempre transplantá-las. É importante garantir que o local da plantação está protegido pois animais como os esquilos tendem a fazer perseguição cerrada às sementes, podendo facilmente estragar um trabalho bem feito. Se a germinação ocorrer como prevista, vai ver os primeiros sinais da árvore no início da primavera, com a árvore a atingir uma altura de 30 a 60 cm no primeiro ano.

Segundo a informação disponível, é recomendável plantar as árvores com uma distância de 4 metros entre elas e garantir que a zona da árvore está livre de ervas e plantas que possam “roubar” nutrientes necessários ao desenvolvimento normal da planta/semente.


No próximo artigo iremos dar uma rápida análise da evolução do preço da Noz nos mercados de produção em Portugal, para permitir dar mais informação a quem procura investir nesta cultura. Clique aqui para ler.